Não se assuste com o meu silêncio, e não tenha medo deles, eu estou aqui com você. Pode ser que às vezes eu pareça um pouco sombrio, pensativo. Pode ser que no lugar de beijos e bombons, eu te traga flores murchas. Pode ser que às vezes eu demonstre aquilo que você sempre quis de um cara. E as vezes posso não ser o certo, e nem conseguir chegar aos pés de um. Então, ao menos fique comigo enquanto eu não parecer ridículo. Aproveite as velas, o jantar, antes que ele pareça indigesto, antes que minha companhia não te faça bem. E antes que a noite acabe, e que a fumaça do meu cigarro te deixe tonta, prometo tentar fazer promessas falsas de um amor que nós dois sabemos que não vai durar tanto assim. Então cuidado, pois muitas vezes fiz malabarismos com os sentimentos dos outros, e talvez você tenha que prestar atenção nos meus movimentos para não se deixar enganar.
domingo, 23 de novembro de 2008
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7 comentários:
adorei. no dia que eu escrever que nem você, me mate, bjs
não preciso nem comentar sobre a obscuridão (?) dos seus textos. However, amei (ou não).
bgs :*
E amar não é isso? Brincar com os sentimentos dos outros e com os nossos? Fazer promessas falsas?
Se não for para sempre ao menos que seja intenso enquanto dure.
Beijo*
Linda a objetividade que você tem pra descrever as coisas que sempre fazemos rodeios pra tentar explicar! Lindos os textos, realmente!
adorei. no dia que eu escrever que nem você, me mate, bjs [2]
"tempestades em copos d'água"
Chavão mata o texto...
Se for assim,nao é amor.
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