Um gole, dois, três de champagne. Ela podia sentir seu cérebro dando a impressão de borbulhar. Enrolada nos lençóis da cama, ela ria, chorava, gritava e até cantava. Segurava o telefone por entre os dedos compridos, apertando-o contra o corpo, a vontade e o medo de ligar. O que falar o que não falar. Sabia que pra ela aquilo era proibido, era proibido ela sentir o que quer que fosse. Quatro, cinco goles de alguma substância que agora ela não sabia o nome, as pernas falhavam, e subia pela sua garganta uma sensação conhecida, medo. Talvez fosse angustia também, ou simplesmente um vazio.
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3 comentários:
ADOREI o blog ^^
Continuaaa??
Bjokas...
( http://biahtrix.blogspot.com/ )
Poxa, li alguns de seus textos, você possui muitíssimo talento, continue postando, a leitura de seus textos trás um bem e uma inspiração enorme para todos aqueles que ousam ler e conhecer :]
Perfeito, pra variar, huh?
E virando pop, vejam só.
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